quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pararia o tempo naquele dia!

Pararia o tempo naquele dia,
Se soubesse que a felicidade me faltaria.
Pararia o tempo naqueles instantes,
Em que as luzes da noite se acendiam fazendo o Vidigal ser tão belo. Escondendo muita tristeza e muita alegria, mostrando só a beleza da noite acesa.
Pararia no momento em que as águas do mar reverentemente se debatiam com força nas rochas, quem sabe tentando fazê-las mais flexíveis?
Pararia o tempo naquele momento, em que o silêncio falava mais alto,
Em que as palavras eram supérfluas, em que o tudo era dito nos toques e na contemplação.
Pararia no momento do vôo das aves marítimas, que nos ensinavam que às vezes temos que voar, mas que é bom ter ninhos.
Pararia o tempo naquele lugar – Arpoador – lugar de encontros, beleza e romances.
Pararia, pararia, pararia para sempre... se soubesse que não voltaria a ter a alegria e a paz que senti, quando estive naquele lugar.
Arpoador na lembrança, saudade e dor!

Raposinha!

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