quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Maria

Eis que a serva gemia!
Gemia e suava numa ânsia de dor e prazer!
Só seu marido e alguns animais presenciavam aquele momento.
E por um instante, como milagre, todos entendiam a importância daquele evento.
Homem, mulher e animal celebrando a vida que estava por vir. Tão perto, tão real, tão surreal...
De repente a criança chora!
A mãe o embala e lhe amamenta. Olha seus pequenos olhos e enxerga além de um bebê. Como pode? Pensa quase aflita.
Como pode meu Senhor ser tão dependente de mim?
Como pode meu Senhor crescer dentro de mim?
Como pode meu Senhor ser alimentado por meus seios?
Achei que Ele já saberia tudo! O anjo não me explicou. Como eu, serva humilde, hei de ensinar “vida” ao meu Senhor?
E Maria seguia seus dias com grande preocupação. Ensinar o seu Senhor a ser digno, ensinar seu Senhor a caminhar. Agasalhar seu Senhor, colocar para dormir, velar seu sono.
Mas Deus não abandonaria Maria e nem o seu filho. De graça e sabedoria encheu Maria. Tranqüilizou-a e mostrou que se ela era a escolhida, seus exemplos eram retos.
Deus não entregaria seu filho para qualquer pessoa.
E José, servo fiel e obediente, cheio de amor acolheu Jesus. Ao lado de Maria o educou e cumpriu seus propósitos na terra onde pisou.
Jesus cresceu e em tudo obedeceu a Deus.
E dos mandamentos não se esqueceu. Fez de José um homem Santo, venerado pelos cristãos e Maria, sua mãe, deu honra especial, afinal, o sangue Dele era o próprio sangue de Maria.
Honrarás Pai e Mãe. Cristo nos ensinou. Pena que muitos se esquecem e comparam sua mãe com qualquer mortal comum.
Eu como pobre miserável, amo e honro minha mãe. Nessa terra nunca vi, não conheço e nem senti, que alguma outra mulher, seja mãe melhor que a minha. Que dizer então, dessa mulher chamada Maria?
Maria cheia de graça, doçura e esperança. Rogai sempre por nós. Rogai pelos filhos seus. Se Deus me fez filho adotivo, filho seu também o sou. Para ser irmão de Cristo, não desprezo o seu amor. Me acolhe nos seus braços, Ó Maria, mãe de Deus!
Beijo da Raposinha!
Carpe Diem!