quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sutilezas

Cheiro de café preto, bolo, chocolate!
Cheiro de visita!
Vem por uns dias, se vai, mas está sempre
aqui e eu lá!
Deixa um pouco de si, leva um pouco de mim, e mesmo longe somos um, somos nós!
Vem como presente, se faz presente em corpo. Em alma, nunca estou só.
Cheiro de amor, paixão, cumplicidade.
Cheiro de pescoço, sentido no longo abraço. Como me sinto segura nesses braços.
Cheiro de céu, no céu da boca, nos beijos, nas promessas ditas ao pé do ouvido!
Intimidade nos toques, mãos, pés, pelos!
Lanchinho da madrugada, conversas até altas horas.
E dormir juntinho, depois de saborear o vinho!
Momentos sutis, toques sutis, pensamentos nada sutis!
Instantes, segundos, horas. De espera e de encontro. Um segundo que vira uma vida inteira! Vida vivida em conjunto! Dias eternos.
Que assim seja!
E que o seja todos os dias!

Beijo da Raposinha!
E pro meu amor, beijos e mais beijos, da Leoa!
Carpe Diem

domingo, 7 de junho de 2009

O passado se foi... Mas como feridas abertas, ficam as cicatrizes. Passou a dor, a inflamação, o nojo, a revolta do que aconteceu. Mas continua a marca, ali, onde pode ser vista, tocada, sem dor, mas com a vaidade afetada por causa da horrível marca da cicatriz.
Como seria bom se houvesse cirurgiões plásticos da alma. Como seria!
A pior cicatriz é a que marca a alma. A marca de dar o coração para alguém!
O que me faz forte é poder mudar meu futuro, com pensamentos otimistas e com vontade de acertar. Ter sempre um olhar de saudade para o que foi bom e outro diferente para o que não foi. Quero aprender a olhar para minhas cicatrizes como os feridos pela guerra. Elas estão ali, não vão sair. Mas são a prova de que entrei em combate, me feri, mas também sobrevivi. Essa guerra eu venci.
Meu coração foi aceito como presente e não me foi devolvido. Hoje é compartilhado. Enfim, também ganhei o coração do meu par!
Eis uma marca que não quero perder, a marca do amor lutado e conquistado. Um amor que convive com as marcas do passado e com a delícia de um futuro sem mácula. Bastam as do que já se foi!

Beijo da Raposinha!
Carpe Diem