domingo, 7 de junho de 2009

O passado se foi... Mas como feridas abertas, ficam as cicatrizes. Passou a dor, a inflamação, o nojo, a revolta do que aconteceu. Mas continua a marca, ali, onde pode ser vista, tocada, sem dor, mas com a vaidade afetada por causa da horrível marca da cicatriz.
Como seria bom se houvesse cirurgiões plásticos da alma. Como seria!
A pior cicatriz é a que marca a alma. A marca de dar o coração para alguém!
O que me faz forte é poder mudar meu futuro, com pensamentos otimistas e com vontade de acertar. Ter sempre um olhar de saudade para o que foi bom e outro diferente para o que não foi. Quero aprender a olhar para minhas cicatrizes como os feridos pela guerra. Elas estão ali, não vão sair. Mas são a prova de que entrei em combate, me feri, mas também sobrevivi. Essa guerra eu venci.
Meu coração foi aceito como presente e não me foi devolvido. Hoje é compartilhado. Enfim, também ganhei o coração do meu par!
Eis uma marca que não quero perder, a marca do amor lutado e conquistado. Um amor que convive com as marcas do passado e com a delícia de um futuro sem mácula. Bastam as do que já se foi!

Beijo da Raposinha!
Carpe Diem

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