segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Matemática que me mata


Quantas vezes resisti a ajudar alguém quando deveria ter ajudado prontamente?
Quantas vezes ajudei, sem que fosse pedida minha ajuda?
Quantas vezes resisti a simplesmente me deitar e dormir?
Quantas vezes disse não, hoje?
Quantas vezes disse sim, quando deveria ter dito não?
Quantas vezes disse não, quando deveria ter dito sim?
Quantas pessoas prestaram atenção no que fiz por amor?
Quantas pessoas ficaram gratas pelo que lhes fiz de bom?
Quantas se enfureceram pelo que nem lhes fiz por mal?
A vida é contada por anos, meses, dias, horas, segundos. Tudo é exato! Mas também é a única coisa em que a matemática, se somados os valores pessoais, debitados os horrores de suas dores, o resultado nunca vai ser satisfatório.
Para ser exato, há que se medir a dor de cada um! Como sentir a dor alheia?
Será fogo que queima, vento que arrasta, lança que despedaça?
Será sufocar com ar suficiente para respirar ou como morrer de fome diante do jantar?
Estou em crédito ou débito na história da minha vida? Sinto meu cofre vazio, mas espere, não tenho um cofre, tenho um coração, daí, o motivo da minha dor!

Raposinha!

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