terça-feira, 28 de abril de 2009

Beijando sapos

Parece conto de fadas às avessas. Sabe daqueles romances, que você fecha os olhos e sente cheiro de rosas, baunilha, chocolate, nuvem (se é que nuvem tem cheiro), sabe lá?
Quem não viveu um romance assim que atire a primeira pedra, o telefone ou o controle remoto da TV na parede!
Conheço a história de um príncipe. Encantado não, real, meio virtual, mas de carne e osso. Não era encantado, mas era encantador.
A historia é bem simples, se bem que recheada de dragões, espadas, cavalos e cavaleiros, tem até um sapo. Só que quem lutava nessa historia era a princesa.
Isso mesmo, o príncipe estava numa caverna, preso por um dragão de 7 cabeças. Cada vez que a princesa decepava uma cabeça do dragão, o próprio príncipe, acometido pela “Síndrome de Estocolmo” ia lá e com suas atitudes, curava o dragão, tendo por ele, um afeto doentio. Com isso lhe nasciam novas cabeças mais aterrorizantes ainda.
Foram passando os anos, a princesa foi ficando sem forças e simplesmente não mais lutou com o dragão.
E esse amor se perdeu. E o príncipe continuou infeliz, pensando na princesa e sem se tomar conta do erro que cometia, alimentava o dragão que ficava cada vez mais poderoso.


Quantas princesas da atualidade já viveram essa historia?
O príncipe infeliz, a princesa infeliz, o reino destruído. A saudade do que não foi!
Na verdade, esse príncipe pode não saber que está sob uma magia forte,que o transformou em sapo (eita historia doida), o problema todo é o coração da princesa. Ela busca respostas, ela quer saber os porquês. Ela tem essa necessidade para poder libertar seu príncipe.

A vontade da princesa é restaurar o reino, salvar o príncipe, resgatar esse amor.
Mesmo que para isso tenha que continuar a beijar o sapo.


Beijo da Raposinha!
Carpe Diem

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