sábado, 2 de maio de 2009

Vivendo racionalmente, aspirando o infinito!


Poucas pessoas sabem ao certo a hora em que chegaram ao fundo do poço.
Principalmente quando trata-se de relacionamentos conturbados. É mais complicado ainda quando o amor ainda parece existir.
Em tempos de guerra, o melhor é ter um lencinho branco bem à mão para poder pedir paz e poupar sua vida. Sim, os relacionamentos muitas vezes se transformam em campos de batalha.
Em muitas conversas, principalmente com mulheres, o que mais vemos são pessoas em busca de respostas. E todos os questionamentos são muito subjetivos, como: será que ele me ama, o que está pensando, o que ele quer realmente, fora os questionamentos sobre fidelidade, futuro a dois, etc. É um perguntar infinito!
Muitas vezes a conclusão é mais lógica que racional, mas quem disse que mulher apaixonada é racional? Bastaria um pouco de razão para saber que não se analisam pensamentos e nem intenções. O que está em jogo e que vai fazer diferença nos relacionamentos são os “atos” do parceiro.
Atos não são subjetivos, são mensuráveis e às vezes até palpáveis. Não estou dizendo para analisar o ato do parceiro ao lhe enviar um buquê de rosas. Pode ser delicioso recebe-las, mas não diz nada sobre o futuro, diz mais sobre o momento, principalmente no início, ao sabor da conquista. “Res, non verba” – Atos, não palavras.
Analisar como ele te trata, a atenção que lhe reserva, se cumpre ou descumpre o combinado e principalmente se está te fazendo feliz realmente. Um bom indicativo disso é a paz interior! Sente paz? Pelo menos no momento está tudo bem.
A mulher tem o terrível dom de virar conselheira ou psicóloga de seus amores. Nos cursos de psicologia, ensina-se técnicas para que o psicólogo não se envolva emocionalmente com o paciente. Você tem que decidir se quer ser psicóloga leiga ou parceira, namorada do seu amor.
Não dá para ajudar ninguém quando estamos envolvidos emocionalmente. Algumas vezes é melhor até se distanciar. O distanciamento pode ajudar e até resolver seus problemas.
Quando digo levantar a bandeira branca da paz, entenda-se dar espaço ao outro, calar (difícil), recuar, não atacar. Deixar o outro com seus pensamentos, decisões, enfim, quem sabe a saudade o faz repensar suas atitudes, sejam elas quais forem.
Os problemas são diversos. Alguns se resolvem com simples conversas, outras vezes é necessário realmente um acompanhamento com um psicólogo e no caso de haver necessidade de medicação, um psiquiatra é o profissional indicado. Geralmente o próprio psicólogo detecta a necessidade e encaminha, nesse caso.
Ajuda especializada à parte, não se esqueça de você. A vida continua, com ou sem seu amor. O futuro é cheio de grandes e espetaculares surpresas. Mantenha o foco em seus objetivos pessoais. Cuide de sua aparência física e do seu interior. Tenha amigos, caminhe descalço na areia da praia, na grama. Respire bem fundo.
Você não pode perder a noção da realidade. Mas tenha sempre como meta o infinito. Essa é a grandeza da alma do ser humano.

Beijos da Raposinha!
Carpe Diem

Um comentário:

  1. Estive aqui para visitar seu blog. Parabéns pela forma que escreve.

    Paulo Almeida (andros)

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