sexta-feira, 15 de maio de 2009

Purificação

Quando a noite despenca nas mais densas trevas,
Do que é onírico, insensato e só... Não, mas a própria solidão é minha companhia...
Uma presença constante regrada de quimeras, capaz de desvanecer até o coração mais pulsante!
Nessa ânsia pelo perfeito, perdida em temor constante, busco teus olhos em vão...
Sem contentamento, desisto da felicidade e entro em choque com o instinto humano de sobreviver e fazer desvanecer toda impureza desse ser...
Sinto o esvair da mente, nessa catarse constante, iniciada por ocasião de feridas, por acreditar num paleio mentiroso de uma alma errante...
Dessas almas que não vagueiam apenas, mas fazem ninhos no coração da amante... Tola enamorada...
Ao pensar que existir não basta, descubro agora que vida não restou... Apenas respiro!!!
Isso passa!
A alma já não dói e as trevas nem são mais densas como outrora!!! Se apenas respiro e não vivo, morto também não estou...
E nesse dilema sigo vagando pela escuridão. Num ritmo lento, constante e cego em busca de vida, em busca de contentamento e fugindo da solidão!
Beijo da Raposinha!
Carpe Diem

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