segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Verso e prosa

Meus versos, pedaços de um amor quebrado, quebra-cabeças faltando pedaços, vida que não se encaixa!
O amor contado em prosa e verso, eu toda prosa, recitando versos, e o inverso reinou, desabou o amor.
Feriu minha estrofe, dissipou minha inspiração, faltou a respiração, meu ar, meu chão.
Caiu um céu de temáticas em minha cabeça, rachou minha mente, perdi a inspiração.
Amor Eros, o que mais é que um sentir sem serventia? Amor de homem/mulher, efêmero, intransigente e exigente, molda daqui, aperta dali e pronto, você nem sabe mais quem amou!
Depois de ajustar, juntar as peças, ainda faltam os pedaços, fatias do que um dia fomos nós. Ainda há lados obscuros, ainda há curvas nas estradas e estradas escorregadias... E capota o coração!
Vivo na vertigem do que vivi, tonta, nauseada, nocauteada com a realidade do ‘acabou’!
Para que serve o romance, as fotos, os bilhetes, presentes com significados, passeios de mãos dadas, juras de amor?
Para que servem os planos, os desejos? É tudo mentira, ficção?
Ilusão, ilusão, amar é uma ilusão!
Para que serve o burro do coração?


Raposinha!

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