quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Escuridão!
Hoje acordei e não te vi ao meu lado,
Você já não estava, mas ainda te sentia.
Olho lá fora e desejo que a noite chegue mais depressa.
Visto-me de preto para fazer parte da escuridão,
Dor, luto, rejeição.
Nos sonhos estamos mortos,
Nas noites estamos sozinhos,
Na vida estamos lutando e sofrendo.
Todos chamam de vida o acordar a cada dia;
Quanto mais vivemos, mais morremos.
Ou ninguém sabe que a morte se aproxima mais e mais a cada amanhecer?
A vida é difícil com você,
A vida é mais difícil ainda sem você.
Como resolver a questão?
Viver a cada dia pensando que um dia, enfim, o esquecimento tome conta de mim, de você.
Em pensar que a vida tem sido luto, antecipação do nosso não existir.
Fraqueza, franqueza, medo, rejeição e dor.
Tudo isso acabou abafando nosso amor!
Raposinha!
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Vez por outra acesso aqui; manipulo o zoom para duzentos, e fico lendo coisas surgidas de uma alma falante. As almas falam com inigualável inspiração... Pois: falam como águas que transbordam; como flores que desabrocham; como rebentos que violam barreiras exteriores, para, enfim, serem contemplados por outras almas sedentas... Sedentas de alguma poesia...
ResponderExcluirNossa, Bruno, que coisa linda. Um 'comentário poesia'. Mas também, o que poderia esperar de você?
ResponderExcluirObrigada pelo carinho e obrigada por me incentivar. Por pessoas assim, que sabem apreciar meus textos, piso em espinhos, escalo montanhas e cada dia mais extraio das minhas dores coisas belas e das minhas alegrias palavras como vento fresco em dia quente.
Apareça sempre!
Com muito carinho,
Lilian Cipriano