quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Momento de renascer!

Resolvi viver com alegria, porquanto, tendo de viver, meus olhos teimam corajosamente acordar-me todos os dias.
Redescobri que viver é amanhecer e ser beijada pelo sol.
É dilatar a pupila com a luz que emana da imensidão do céu.
Também no frio, ter os pelos eriçados e sentir um arrepio.
Tudo isso denuncia a vida!
Refleti que os sonhos, não são todos para serem realizados; algumas frustrações nos fazem dar valor àqueles outros sonhos que com suor conquistamos.
Aprendi que a vida é realmente muito dura para quem é mole; isso não é um adágio de velho, isso é sabedoria.
Consenti em deixar minha mente dominar meu coração, fazendo assim, escolho por que ou por quem vou sofrer, e se vou sofrer; e isso me fez muito forte!
Redefini minhas metas e hoje elas são a longo e médio prazo; tudo o que é ‘prá já’, ou fica mal elaborado, ou fica inacabado. Quero realizar, conquistar e isso pede tempo!
Analisei minha vida e simplesmente floresceu intensamente a minha essência; o que sou, lá no fundo, é belo demais para que eu me sinta fragmentada e veja ‘no outro’ uma muleta ou uma prótese. Sou inteira, com alguém ou mesmo sem.
Viver é difícil, simples, fácil, gostoso, demais, de menos, importante ou não. Depende de como são feitas as nossas escolhas.
Escolhi viver do jeito que sei e do jeito que sou, e fiquei bela (é incrível como ter as rédeas de sua vida nas mãos te faz mais bela)!
Escolhi ouvir mais a mim mesma antes de agir, e isso me fez mais responsável.
Escolhi que o que serei amanhã, em essência, não será tão diferente do que sou hoje, mas agindo como realmente sou, atrairei mais pessoas interessantes a mim e isso realmente me fará crescer mais!
Viver é estado de espírito, e o meu, graças a Deus, tem sido imensamente iluminado!
Momento Fênix de ser. Momento de renascer!



Raposinha!

sábado, 21 de agosto de 2010

Distância!

Quando você não me tem, é quando você é mais meu.
Como a distância faz bem para o nosso amor!
Quando estou longe é quando mais me quer.
Quando estou longe é quando mais me sente.
Quando estou longe é quando mais se aproxima.
Vem, vem, vem depressa. Não deixe isso passar.
Quem sabe enfim, consiga ver que o amor platônico não é mais belo que o amor compartilhado, real.
Vem enquanto te quero. Vem enquanto te espero. Mas não venha do mesmo jeito. Venha diferente, traga-me surpresas.
Deixe as dores de fora, deixe os castelos de areia que qualquer vento derruba.
Deixe o passado onde ele deve ficar. Deixe as dores de outrora te fazerem crescer... e só!
Venha com força, com vontade. Venha com coragem para vencer!

Venha para ser feliz de verdade!


Raposinha!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pararia o tempo naquele dia!

Pararia o tempo naquele dia,
Se soubesse que a felicidade me faltaria.
Pararia o tempo naqueles instantes,
Em que as luzes da noite se acendiam fazendo o Vidigal ser tão belo. Escondendo muita tristeza e muita alegria, mostrando só a beleza da noite acesa.
Pararia no momento em que as águas do mar reverentemente se debatiam com força nas rochas, quem sabe tentando fazê-las mais flexíveis?
Pararia o tempo naquele momento, em que o silêncio falava mais alto,
Em que as palavras eram supérfluas, em que o tudo era dito nos toques e na contemplação.
Pararia no momento do vôo das aves marítimas, que nos ensinavam que às vezes temos que voar, mas que é bom ter ninhos.
Pararia o tempo naquele lugar – Arpoador – lugar de encontros, beleza e romances.
Pararia, pararia, pararia para sempre... se soubesse que não voltaria a ter a alegria e a paz que senti, quando estive naquele lugar.
Arpoador na lembrança, saudade e dor!

Raposinha!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Futuro

Prever o futuro é desperdiçar o presente e remoer o passado.

Viver no futuro é não aprender com o que se passa ao seu redor e desperdiçar a chance de ser melhor, quando enfim, o futuro chegar.
Viver pensando no futuro é viver de utopia, – futuro? – afinal, quem tem certeza mesmo de um dia estar lá?
Futuro é uma palavra que por si mesma já designa a incerteza, pois o homem é um ser mutante. Muda de roupa, muda de casca, muda de idéias e é nisso que reside a incerteza do que virá.
Hoje você quer, amanhã não quer. Hoje você tem, amanhã, não.
Hoje você não tem, amanhã poderá vir a ter.
Viva o hoje, sonho hoje, sabendo que o que vai receber pode não ser nada daquilo que pensou, mas com a certeza de que, vivendo o hoje, saberá apreciar tudo de bom que a vida poderá te dar.
Se o futuro realmente existir!

Raposinha!

sábado, 14 de agosto de 2010

Mente que mente!


Mente insana, que me atormenta,
Aumenta a dor, arrebenta,
Quebra a resistência e sufoca a essência de todo meu ser.

Mente inquieta - dê-me um descanso,
Já não há mais canto, nem encanto,
Nessa vida que jaz no cativeiro de dor.

Mente problemática, assola a minh’alma,
Deserta de encantos, sonhos e esperança.
Minh’alma perdida, que vaga e divaga, por um ciclone de impressões,
Suposições, revelações, que me enchem de dúvidas, nada de respostas.

Mente que mente, que sofre e faz padecer meu corpo,
Mente que deseja o amor e sofre, angústia e dor.
Mente que trabalha em meu desfavor.

Mente, mente, mente, que o sonho não acabou!

Raposinha!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Bem-me-quer?

Encontrei uma flor!

Bem-me-quer, mal-me-quer,

Bem-me-quer, mal-me-quer,

Bem-me-quer, mal-me-quer,

Bem-me-quer, mal-me-quer,

Bem-me-quer, mal-me-quer,

Bem-me-quer, mal-me-quer,

Sobrou uma única pétala, BEM-ME-QUER...

Descubra isso antes de despedaçar a sua flor!

Raposinha!

Matemática que me mata


Quantas vezes resisti a ajudar alguém quando deveria ter ajudado prontamente?
Quantas vezes ajudei, sem que fosse pedida minha ajuda?
Quantas vezes resisti a simplesmente me deitar e dormir?
Quantas vezes disse não, hoje?
Quantas vezes disse sim, quando deveria ter dito não?
Quantas vezes disse não, quando deveria ter dito sim?
Quantas pessoas prestaram atenção no que fiz por amor?
Quantas pessoas ficaram gratas pelo que lhes fiz de bom?
Quantas se enfureceram pelo que nem lhes fiz por mal?
A vida é contada por anos, meses, dias, horas, segundos. Tudo é exato! Mas também é a única coisa em que a matemática, se somados os valores pessoais, debitados os horrores de suas dores, o resultado nunca vai ser satisfatório.
Para ser exato, há que se medir a dor de cada um! Como sentir a dor alheia?
Será fogo que queima, vento que arrasta, lança que despedaça?
Será sufocar com ar suficiente para respirar ou como morrer de fome diante do jantar?
Estou em crédito ou débito na história da minha vida? Sinto meu cofre vazio, mas espere, não tenho um cofre, tenho um coração, daí, o motivo da minha dor!

Raposinha!