Conto com seu conto!
Fabio disse:
"Tenho uma sugestão para o "conto com seu conto": fé, esperança e caridade. Preciso ler vc escrevendo sobre isso. Beijo do teu urso".
Taí meu Urso, seu conto... Depois então você me conta o que achou, razão da minha vida!
Te amo... Sua Leoa!
Costumava andar no parque descalça. A sensação de pisar em vários tipos de terreno era por mim considerada demais prazerosa. E nesses momentos, me recolhia ao meu íntimo e fazia planos, lembrava coisas, importantes ou não.
Um dia sentei-me num banco, debaixo da sombra de uma árvore e um senhor de uns 70 anos sentou-se ao meu lado. Estava cansado e jogou-se gostosamente como uma criança na caixa de areia. Sorriu um daqueles sorrisos que iluminam a alma e não pude deixar de puxar conversa.
- Bom dia! Disse-lhe, retribuindo aquele sorriso.
- Bom dia, criança. Respondeu-me e me senti meio assim mesmo, uma criança!
Depois de algumas falas e das devidas apresentações, descobrimos que participávamos da mesma comunidade cristã.
Os assuntos não paravam e aquele senhor parecia uma enciclopédia ambulante. Tanta sabedoria, tanta disposição em compartilhar e começamos a falar sobre Jesus e o plano de Salvação.
Em minha ânsia pelo saber, perguntei o que ele, com tanta sabedoria poderia me dizer sobre a salvação. E ele me respondeu:
- Filha, para entendermos um pouco da Salvação, temos que dar nomes certos às coisas. Não se enganar em relação à salvação e justificação, caridade e filantropia, fé e crença...
Ouvia atenta!
- Jesus morreu por nós, sendo Ele perfeito, seria o único sacrifício aceitável por Deus em definitivo. Ele nos deu o sinal da cruz e a cruz passou a ser nosso norte.
- Mas onde entram a fé e a caridade no plano de salvação? Perguntei.
- A fé foi dada por Deus a cada um de nós. Deus nos proveu da ferramenta necessária para identificar e aceitar que o sacrifício de Cristo não poderia ser substituído por nada vindo de nós mesmos. Somente Deus poderia suprir o cordeiro, sem mancha, sem mácula. A fé é a adesão máxima do nosso espírito àquilo em que crê ser verdadeiro. Ela existe dentro de cada um de nós. É como uma sementinha, que germina e tem que crescer, e cresce através da nossa caminhada diária.
Se você usa a sua fé, enxerga a cruz e passa a ter Cristo como salvador, como exemplo.
Cristo nos ensinou que para segui-lo deveríamos ir após Ele e carregar a nossa cruz.
- Nossa! E como saber qual a nossa cruz?
- A mesma dele, guardadas as devidas proporções. Disse-me.
- Continuando. A fé nos permite crer no sinal da cruz e a fé necessita crescer. Se ela é como uma semente, precisa de água, luz, calor e alimento para crescer. Tudo isso podemos obter, exercitando nossa caridade.
- Ah, agora sim. E qual a diferença entre caridade e filantropia?
- Caridade é a fé em ação. É o ato de amor ao próximo feito por aquele que ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Filantropia não. O filantropo não tem a necessidade de ser cristão. Não lhe interessa mostrar para o que recebe a caridade a face de Cristo em si. Ele pratica a filantropia. Quem está ali é ele e tão somente ele.
Se você é filantropo, doa-se por momentos e depois pode nunca mais ver aquela pessoa. Agora a caridade, essa você doa seu tempo, quando você parte, deixa um pedaço de si, deixa a marca da cruz, deixa uma direção ao alvo de sua caridade.
- Que lindo! Deixe-me ver se entendi.
A salvação é o sacrifício de Cristo por amor a Deus e à humanidade, a nossa adesão a Cristo, por meio da fé que Deus nos deu e a prática da caridade, que é o nosso sacrifício para com o próximo. Como exemplo de Cristo, doamo-nos e nos entregamos às obras por amor d’Ele.
- Quase isso! Ainda falta falarmos sobre justificação e salvação. Quando se adere ao sacrifício de Cristo, você está justificado, ou seja, torna-se justo, digno por Cristo de receber a salvação. Até então, você é justificado. E você também se justifica pelas suas obras. Pelos frutos, conhecereis a árvore. Se tem bons frutos e se mantém firme e fiel, alcança então, a salvação.
E a esperança? Ah, a esperança é uma ferramenta linda, através da esperança, não apenas cremos, mas passamos a esperar confiantes no Senhor. Sabendo que Ele sempre nos dará a coisa certa, e mesmo que não venhamos a compreendê-Lo, Ele sempre nos fará o seu melhor! A isso chamamos esperança, esperar confiantemente!
Eram 15:00 h, e o senhor teria que seguir para sua casa. A conversa tinha sido gostosa o suficiente para ser inesquecível. Ali pude sentir na pele o sentido profundo da palavra caridade. Um Senhor que se doou a mim, compartilhou seus conhecimentos e pude ver então, em um ser humano normal, a face de meu Cristo. Uma parte dele ficaria para sempre comigo. A esperança fazia agora sentido para mim e a Salvação ficou mais próxima. Tudo por que alguém se importou, alguém quis mais que filantropia, quis a caridade como lema de vida.
Fabio disse:
"Tenho uma sugestão para o "conto com seu conto": fé, esperança e caridade. Preciso ler vc escrevendo sobre isso. Beijo do teu urso".
Taí meu Urso, seu conto... Depois então você me conta o que achou, razão da minha vida!
Te amo... Sua Leoa!
Costumava andar no parque descalça. A sensação de pisar em vários tipos de terreno era por mim considerada demais prazerosa. E nesses momentos, me recolhia ao meu íntimo e fazia planos, lembrava coisas, importantes ou não.
Um dia sentei-me num banco, debaixo da sombra de uma árvore e um senhor de uns 70 anos sentou-se ao meu lado. Estava cansado e jogou-se gostosamente como uma criança na caixa de areia. Sorriu um daqueles sorrisos que iluminam a alma e não pude deixar de puxar conversa.
- Bom dia! Disse-lhe, retribuindo aquele sorriso.
- Bom dia, criança. Respondeu-me e me senti meio assim mesmo, uma criança!
Depois de algumas falas e das devidas apresentações, descobrimos que participávamos da mesma comunidade cristã.
Os assuntos não paravam e aquele senhor parecia uma enciclopédia ambulante. Tanta sabedoria, tanta disposição em compartilhar e começamos a falar sobre Jesus e o plano de Salvação.
Em minha ânsia pelo saber, perguntei o que ele, com tanta sabedoria poderia me dizer sobre a salvação. E ele me respondeu:
- Filha, para entendermos um pouco da Salvação, temos que dar nomes certos às coisas. Não se enganar em relação à salvação e justificação, caridade e filantropia, fé e crença...
Ouvia atenta!
- Jesus morreu por nós, sendo Ele perfeito, seria o único sacrifício aceitável por Deus em definitivo. Ele nos deu o sinal da cruz e a cruz passou a ser nosso norte.
- Mas onde entram a fé e a caridade no plano de salvação? Perguntei.
- A fé foi dada por Deus a cada um de nós. Deus nos proveu da ferramenta necessária para identificar e aceitar que o sacrifício de Cristo não poderia ser substituído por nada vindo de nós mesmos. Somente Deus poderia suprir o cordeiro, sem mancha, sem mácula. A fé é a adesão máxima do nosso espírito àquilo em que crê ser verdadeiro. Ela existe dentro de cada um de nós. É como uma sementinha, que germina e tem que crescer, e cresce através da nossa caminhada diária.
Se você usa a sua fé, enxerga a cruz e passa a ter Cristo como salvador, como exemplo.
Cristo nos ensinou que para segui-lo deveríamos ir após Ele e carregar a nossa cruz.
- Nossa! E como saber qual a nossa cruz?
- A mesma dele, guardadas as devidas proporções. Disse-me.
- Continuando. A fé nos permite crer no sinal da cruz e a fé necessita crescer. Se ela é como uma semente, precisa de água, luz, calor e alimento para crescer. Tudo isso podemos obter, exercitando nossa caridade.
- Ah, agora sim. E qual a diferença entre caridade e filantropia?
- Caridade é a fé em ação. É o ato de amor ao próximo feito por aquele que ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Filantropia não. O filantropo não tem a necessidade de ser cristão. Não lhe interessa mostrar para o que recebe a caridade a face de Cristo em si. Ele pratica a filantropia. Quem está ali é ele e tão somente ele.
Se você é filantropo, doa-se por momentos e depois pode nunca mais ver aquela pessoa. Agora a caridade, essa você doa seu tempo, quando você parte, deixa um pedaço de si, deixa a marca da cruz, deixa uma direção ao alvo de sua caridade.
- Que lindo! Deixe-me ver se entendi.
A salvação é o sacrifício de Cristo por amor a Deus e à humanidade, a nossa adesão a Cristo, por meio da fé que Deus nos deu e a prática da caridade, que é o nosso sacrifício para com o próximo. Como exemplo de Cristo, doamo-nos e nos entregamos às obras por amor d’Ele.
- Quase isso! Ainda falta falarmos sobre justificação e salvação. Quando se adere ao sacrifício de Cristo, você está justificado, ou seja, torna-se justo, digno por Cristo de receber a salvação. Até então, você é justificado. E você também se justifica pelas suas obras. Pelos frutos, conhecereis a árvore. Se tem bons frutos e se mantém firme e fiel, alcança então, a salvação.
E a esperança? Ah, a esperança é uma ferramenta linda, através da esperança, não apenas cremos, mas passamos a esperar confiantes no Senhor. Sabendo que Ele sempre nos dará a coisa certa, e mesmo que não venhamos a compreendê-Lo, Ele sempre nos fará o seu melhor! A isso chamamos esperança, esperar confiantemente!
Eram 15:00 h, e o senhor teria que seguir para sua casa. A conversa tinha sido gostosa o suficiente para ser inesquecível. Ali pude sentir na pele o sentido profundo da palavra caridade. Um Senhor que se doou a mim, compartilhou seus conhecimentos e pude ver então, em um ser humano normal, a face de meu Cristo. Uma parte dele ficaria para sempre comigo. A esperança fazia agora sentido para mim e a Salvação ficou mais próxima. Tudo por que alguém se importou, alguém quis mais que filantropia, quis a caridade como lema de vida.
Beijo da Raposinha!
Carpe Diem